domingo, 2 de diciembre de 2007

FRIO - claraflor



04112007


vesti o corpo do sorriso que guardei dentro do armário da saudade
pra lembrar do riso besta que tão bobo fez a corte ao meu bobo eu
embriagada em paranoias com gosto de vinho no ceu da boca
da cretina saliencia que anda nua pela casa dos pensamentos
e lá de baixo eu quis gritar o nome ouvir o nome descendo as escadas
com ou sem boné ouvir o nome olhando a cara tola de uma vontade
enorme e tão grandemente pequenina a gritar dentro do meu inferno
de portas e cortinas
o meu inferno molhado c a chuva de novembro
e outras mais prazerosas que o teu inebriante veneno kalviniano
e outras neuras q a chuva fica olhando atras da janela
onde escorre a solidão que me faz poeta arrombada de euforia
que me faz virgem e quase uma maria
na casa muda e falante na casa que ainda canta o teu riso
dentro da caixa de pandora do coração que se foi
e voltou correndo com o olhar q guardei pra saudade...

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